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E quando nos sentimos “perdidos”? O que fazer?

  • Foto do escritor: Psicóloga Jéssica Nunes
    Psicóloga Jéssica Nunes
  • 5 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de dez. de 2024

Mulher sozinha
Mulher sozinha

Sabe aquela sensação de que tudo ao nosso redor está desmoronando? De que falta direção, chão, sentido? Esse sentimento é mais comum do que parece, especialmente em momentos em que a vida se transforma em um emaranhado de dúvidas e incertezas. É como se algo estivesse fora do lugar: o trabalho, a família, o relacionamento, as amizades... Tudo parece carregar um peso difícil de suportar.


Muitas vezes, essa angústia surge de situações que já nos causavam desconforto, mas que transbordam em momentos de mudanças ou desafios. Escolhas profissionais, novos cargos, mudanças de cidade, casamento, chegada dos filhos, vivências de luto... Todas essas transições podem trazer à tona questionamentos profundos sobre quem somos e o que queremos.


Mas, o que fazer?


Esses momentos exigem pausa. Não é hora de acelerar, mas de acolher. Acolher seus sentimentos, ouvir o que eles têm a dizer. Sentir-se perdido não é um fracasso, mas um chamado. É como se sua alma dissesse: “Ei, algo aqui precisa de atenção, cuidado e reflexão.”


Frequentemente, nos sentimos aprisionados por expectativas – nossas e dos outros. Lutamos para atender a padrões ou ideais que nem sempre fazem sentido para quem realmente somos. Esse confronto interno pode ser doloroso, mas ele também carrega uma oportunidade preciosa: a chance de se reconectar consigo mesmo, de redefinir caminhos que tragam mais autenticidade e alegria para sua vida.


A angústia é um sinal. Ela nos convida a rever nossas escolhas, a questionar aquilo que já não nos cabe, a redescobrir o que nos move de verdade. É nesse processo de olhar para dentro que começamos a encontrar respostas – não de forma linear, mas em ciclos de perguntas, reflexões e novos aprendizados.


Como a psicoterapia pode ajudar?

Mulher sorrindo
Mulher sorrindo

Na psicoterapia, usamos o poder transformador da palavra para dar forma aos nossos sentimentos e construir novos significados. Aos poucos, vamos tecendo uma narrativa que nos ajuda a compreender melhor nossas angústias, nossas relações, nossas contradições. É um espaço para enxergar com mais clareza o que nos prende e o que nos liberta, guiando-nos em direção a uma vida mais alinhada com quem realmente somos.


A sensação de estar sem rumo, apesar de dolorosa, pode ser o início de um caminho de autodescoberta. Um convite para cuidar de si com carinho e delicadeza, permitindo-se viver de forma mais verdadeira e conectada com seus desejos. Afinal, é nos momentos de aparente perda que muitas vezes encontramos a possibilidade de nos reconstruirmos – mais fortes, conscientes e próximos de nós mesmos.


Um abraço!

Psicóloga Jéssica Nunes


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